Polícia encontra metanol em bebidas no Rio de Janeiro

Um dos costumes das pessoas num dia como hoje, sexta-feira, é aliviar as tensões da semana, encontrar os amigos, se divertir e beber. Mas claro, beber cerveja, pinga, vodka, caipirinhas e afins. Tem quem prefira uísques, tequilas ou licores.

O problema é abrir a internet e ler : "Polícia suspeita que falsificadores detidos em Mesquita usavam solvente em uísques, tequilas e licores. Substância pode matar".

É que há suspeita de que uma fábrica clandestina de bebidas em Mesquita, no Rio de Janeiro, esteja usando metanol(fórmula acima) para colocar nas bebibas fabricadas ali. As amostras encontradas nas substncias apreendidas pela polícia foram enviadas para análise e o laudo da perícia sai em 15 dias. Enquanto isso, as pessoas, que muitas vezes querem apenas esquecer um pouco os problemas, estão se envenenando.

E nada de força de expressão. O álcool, de certo modo, não pode ser considerado como algo de todo positivo para o corpo humano, mas se consumido com moderação não mata ninguém. Já o metanol, que apresenta semelhanças com o álcool das bebidas alcóolicas, o etanol, pode levar a uma cegueira permanente, trazer problemas para os rins, aumento do tamanho do fígado e levar à morte.

O mais estranho nessa história toda é que os contaminados por metanol devem encher a cara de etanol, que facilita a excreção do metanol através de reações químicas do corpo humano. Assim, para quem tomar o metanol no Rio de Janeiro basta beber até cair, dessa vez etanol, para trocar a morte por uma rápida ressaca. Brincadeiras a parte, a coisa é séria e alguém tem que fazer alguma coisa.