sábado, 23 de fevereiro de 2008

Literatura de internet da boa


Lendo umas coisas pela internet hoje achei esse texto bem bacana e resolvi colocar por aqui.

Como não tenho os melhores dotes literários me resta ler literatura alheia por aí.

Pra combinar mandei o google buscar uma imagem pra Nunca é mesmo o seu dia.

A imagem é a que está ao lado.



Só pra constar, esse texto é do blog http://www.facadaleitemoca.blogger.com.br/, que eu costumo acompanhar nas horas vagas.


Nunca é mesmo o seu dia


por Charles Bundowski*


Quando J. Abelardo meteu a chave tetra na fechadura mole da porta, naquela noite de quarta-feira, mal sabia ele que sua mulher, Maria Lambreta, rolava nos lençóis de algodão - furados de bitucas - com seu patrão, Inácio Pintomole, e o jantar jazia frio e azedo dentro do forno.

Tendo sido sumariamente demitido neste mesmo dia e, mesmo que não fosse, retornando do bar e das mágoas afogadas sem pressa, devia saber que, cedo ou tarde, qualquer dia desses, haveria de encontrá-la em flagrante adultério, vencida pelo tédio da vida de dona-de-casa. Mas nada disso impediu o choque, seguido pela raiva e as labaredas do ciúme que apossaram-se dele ao entrar no quarto-e-sala distraído, ligar o rádio, jogar a gravata no cabide, conferir o bilhete azarado da quina e, só então, ao sentar-se na cama para tirar os sapatos apertados, dar-se conta do ex-chefe explicando à Maria que aquilo nunca havia lhe acontecido antes.

J. Abelardo era homem razoável e, assim sendo, ao invés de descarregar o chumbo quente do tambor da pistola da gaveta do criado-mudo nos dois, apanhou a garrafa de uísque barato quase vazia, calçou os chinelos e desceu os três lances de escada até a rua. Secou o resto da garrafa de um só gole e espatifou-a no meio-fio, enquanto avaliava a qualidade (ou falta de) dos corpos semi-nus insinuantes colados aos postes. Conferiu a carteira magra. Disposto a pagar para esfregar umas carnes quaisquer, entrou num prédio velho com uma puta meio gorda, chamada Consuelo, de olhos claros num vestido apertado. Tomaram o elevador antigo e ela destrancou a porta dum apartamento limpo, mobiliado, e muito maior do que o seu. "Fique à vontade, amor. Queira lavar as mãos antes de comer". Uma verdadeira profissional, mas estava com pressa e só tinha o resto da noite para faturar.

J. Abelardo tinha a noite toda e mais nenhum tostão. Sentou-se na beira da cama puxando-a - já com os peitos caídos de fora - para o colo, tentando acariciar-lhe o meio das pernas cruzadas. O quarto não tinha luz, mas o rádio - entre um solo do Kenny G e outro - despejava eventuais notícias do preço do barril de petróleo e anúncios de pomadas para hemorróidas. Ele havia livrado-se da calcinha de renda dela, metera-lhe os dedos no meio das pernas - nos lábios sem pêlos e já pegajosos - e, num ímpeto descuidado, ao chupar-lhe as tetas, acabou mordendo um dos mamilos - o direito - ao que ela reclamou e ele desculpou-se polidamente. Ela tocava uma punheta capenga com o polegar e o indicador, mas sem as mãos mostrou-se das mais competentes. Aí montou em cima dele meio desajeitada, aos poucos, até afundar por completo o membro, logo quicando com entusiasmo. Neste momento J. Abelardo viu-se completamente indefeso, rendido, com os peitões moles batendo na cara, tomado por aquele corpo enorme em cima do seu, que lhe comia impiedosamente. E nem adiantou gritar "papai e mamãe!" que quando ela pulou para o lado chamando "vem, amor" ele já ejaculava pateticamente, sozinho, ao que só restava confessar "agora já foi". Jogou (o coldre da) arma do crime no lixo do banheiro e, após tentar barganhar revanche, foi expulso quase aos pontapés. Viu-se novamente à rua, ainda insatisfeito, mais pobre e insone.

Perambulou distraído pelos becos até avistar um conhecido que lhe devia, numa sinuca de ficha em que a corrente marítima do forro manchado sempre pendia pra caçapa noroeste. Sem conferir o vento e os instrumentos, amargou tantas derrotas que saiu devendo o dobro do que devia receber. Emputeceu-se mesmo, desiludido, roubou um carro de modelo ultrapassado que estava com as chaves no contato, pensando em fugir para o México ou quem sabe pra Piracicaba mesmo, mas mal completava uma volta no quarteirão e viu-se sem gasolina. Porém, já no alto da ladeira, banguelou no embalo, apenas para descobrir-se sem freios na curva mais fechada da cidade. E talvez até tivesse sucesso em dobrar a esquina, não fosse a poça de óleo estrategicamente derramada no meio do caminho. Aí espatifou-se horrorosamente, justamente no muro da delegacia. E em péssima hora, que o delegado desacatava a secretária debaixo da mesa enquanto ela redigia os relatórios atrasados do ano todo. Daí para o xadrez não viu mais nada.

Não teve tempo de pensar também. Cavou o túnel e liderou a fuga que o pôs de volta à rua, quando mal raiava o dia ainda. Um dos presos pagou-lhe o café, frio e azedo, não sem depois roubar-lhe o chapéu. Após tudo isso, então, J. Abelardo fez a única coisa que podia: venceu os três lances de escada, meteu a chave tetra na fechadura mole da porta naquela manhã de quinta-feira, deu uma mijada e cutucou: "Maria, chega pra lá." Adormeceu entre a mulher e o chefe.


* Charles Bundowski só fala merda. E pondera: “Melhor falar merda do que não falar nada!”

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Literatura de internet da boa


Lendo umas coisas pela internet hoje achei esse texto bem bacana e resolvi colocar por aqui.

Como não tenho os melhores dotes literários me resta ler literatura alheia por aí.

Pra combinar mandei o google buscar uma imagem pra Nunca é mesmo o seu dia.

A imagem é a que está ao lado.



Só pra constar, esse texto é do blog http://www.facadaleitemoca.blogger.com.br/, que eu costumo acompanhar nas horas vagas.


Nunca é mesmo o seu dia


por Charles Bundowski*


Quando J. Abelardo meteu a chave tetra na fechadura mole da porta, naquela noite de quarta-feira, mal sabia ele que sua mulher, Maria Lambreta, rolava nos lençóis de algodão - furados de bitucas - com seu patrão, Inácio Pintomole, e o jantar jazia frio e azedo dentro do forno.

Tendo sido sumariamente demitido neste mesmo dia e, mesmo que não fosse, retornando do bar e das mágoas afogadas sem pressa, devia saber que, cedo ou tarde, qualquer dia desses, haveria de encontrá-la em flagrante adultério, vencida pelo tédio da vida de dona-de-casa. Mas nada disso impediu o choque, seguido pela raiva e as labaredas do ciúme que apossaram-se dele ao entrar no quarto-e-sala distraído, ligar o rádio, jogar a gravata no cabide, conferir o bilhete azarado da quina e, só então, ao sentar-se na cama para tirar os sapatos apertados, dar-se conta do ex-chefe explicando à Maria que aquilo nunca havia lhe acontecido antes.

J. Abelardo era homem razoável e, assim sendo, ao invés de descarregar o chumbo quente do tambor da pistola da gaveta do criado-mudo nos dois, apanhou a garrafa de uísque barato quase vazia, calçou os chinelos e desceu os três lances de escada até a rua. Secou o resto da garrafa de um só gole e espatifou-a no meio-fio, enquanto avaliava a qualidade (ou falta de) dos corpos semi-nus insinuantes colados aos postes. Conferiu a carteira magra. Disposto a pagar para esfregar umas carnes quaisquer, entrou num prédio velho com uma puta meio gorda, chamada Consuelo, de olhos claros num vestido apertado. Tomaram o elevador antigo e ela destrancou a porta dum apartamento limpo, mobiliado, e muito maior do que o seu. "Fique à vontade, amor. Queira lavar as mãos antes de comer". Uma verdadeira profissional, mas estava com pressa e só tinha o resto da noite para faturar.

J. Abelardo tinha a noite toda e mais nenhum tostão. Sentou-se na beira da cama puxando-a - já com os peitos caídos de fora - para o colo, tentando acariciar-lhe o meio das pernas cruzadas. O quarto não tinha luz, mas o rádio - entre um solo do Kenny G e outro - despejava eventuais notícias do preço do barril de petróleo e anúncios de pomadas para hemorróidas. Ele havia livrado-se da calcinha de renda dela, metera-lhe os dedos no meio das pernas - nos lábios sem pêlos e já pegajosos - e, num ímpeto descuidado, ao chupar-lhe as tetas, acabou mordendo um dos mamilos - o direito - ao que ela reclamou e ele desculpou-se polidamente. Ela tocava uma punheta capenga com o polegar e o indicador, mas sem as mãos mostrou-se das mais competentes. Aí montou em cima dele meio desajeitada, aos poucos, até afundar por completo o membro, logo quicando com entusiasmo. Neste momento J. Abelardo viu-se completamente indefeso, rendido, com os peitões moles batendo na cara, tomado por aquele corpo enorme em cima do seu, que lhe comia impiedosamente. E nem adiantou gritar "papai e mamãe!" que quando ela pulou para o lado chamando "vem, amor" ele já ejaculava pateticamente, sozinho, ao que só restava confessar "agora já foi". Jogou (o coldre da) arma do crime no lixo do banheiro e, após tentar barganhar revanche, foi expulso quase aos pontapés. Viu-se novamente à rua, ainda insatisfeito, mais pobre e insone.

Perambulou distraído pelos becos até avistar um conhecido que lhe devia, numa sinuca de ficha em que a corrente marítima do forro manchado sempre pendia pra caçapa noroeste. Sem conferir o vento e os instrumentos, amargou tantas derrotas que saiu devendo o dobro do que devia receber. Emputeceu-se mesmo, desiludido, roubou um carro de modelo ultrapassado que estava com as chaves no contato, pensando em fugir para o México ou quem sabe pra Piracicaba mesmo, mas mal completava uma volta no quarteirão e viu-se sem gasolina. Porém, já no alto da ladeira, banguelou no embalo, apenas para descobrir-se sem freios na curva mais fechada da cidade. E talvez até tivesse sucesso em dobrar a esquina, não fosse a poça de óleo estrategicamente derramada no meio do caminho. Aí espatifou-se horrorosamente, justamente no muro da delegacia. E em péssima hora, que o delegado desacatava a secretária debaixo da mesa enquanto ela redigia os relatórios atrasados do ano todo. Daí para o xadrez não viu mais nada.

Não teve tempo de pensar também. Cavou o túnel e liderou a fuga que o pôs de volta à rua, quando mal raiava o dia ainda. Um dos presos pagou-lhe o café, frio e azedo, não sem depois roubar-lhe o chapéu. Após tudo isso, então, J. Abelardo fez a única coisa que podia: venceu os três lances de escada, meteu a chave tetra na fechadura mole da porta naquela manhã de quinta-feira, deu uma mijada e cutucou: "Maria, chega pra lá." Adormeceu entre a mulher e o chefe.


* Charles Bundowski só fala merda. E pondera: “Melhor falar merda do que não falar nada!”

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

E o Brit vai para...

E na noite de aconteceu o esperado Brit Awards.
Detalhe que, pra mim, era esperado por causa da versão que surgiria no palco de Rihanna e Klaxons, cantando Umbrella, fora isso nada de mais. A apresentação deles foi realmente bem legal e trouxe a melhor versão de Umbrella que eu já vi por aí, melhor que a original com certeza.
Fora isso, teve shows muito legais, como da Amy Winehouse e do Mika. Mas o melhor da noite ficou por conta de Paul Mc Cartney, cantando uns clássicos, que é sempre muito bacana, com direito a ganhar o prêmio pela contribuição com a música.
Os outros premiados foram o Arctic Monkeys, que venceram em duas categorias, melhor álbum, por Favourite Worst Nightmore e melhor banda. A boyband Take That levou melhor single e melhor performance ao vivo O melhor cantor ficou com Mark Ronson e melhor cantora com Kate Nash. O cantor Mika, al[emde se apresentar ganhou o prêmio revelação.
Nas categorias internacionais, o Foo Fighters venceram melhor grupo e melhor álbum, a cantora Kylie Minogue ficou com o prêmimo de melhor cantora e o Kenye West com o de melhor cantor.
Bom, não vi o programa, mas deve ter sido bem legal a apresentação do prêmio por conta da família Osbourne.

Mas e depois disso, no Brasil já se pode falar di próximo prêmio, que é o Prêmio Multishow.
Mas fica pra amanhã.

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E o Brit vai para...

E na noite de aconteceu o esperado Brit Awards.
Detalhe que, pra mim, era esperado por causa da versão que surgiria no palco de Rihanna e Klaxons, cantando Umbrella, fora isso nada de mais. A apresentação deles foi realmente bem legal e trouxe a melhor versão de Umbrella que eu já vi por aí, melhor que a original com certeza.
Fora isso, teve shows muito legais, como da Amy Winehouse e do Mika. Mas o melhor da noite ficou por conta de Paul Mc Cartney, cantando uns clássicos, que é sempre muito bacana, com direito a ganhar o prêmio pela contribuição com a música.
Os outros premiados foram o Arctic Monkeys, que venceram em duas categorias, melhor álbum, por Favourite Worst Nightmore e melhor banda. A boyband Take That levou melhor single e melhor performance ao vivo O melhor cantor ficou com Mark Ronson e melhor cantora com Kate Nash. O cantor Mika, al[emde se apresentar ganhou o prêmio revelação.
Nas categorias internacionais, o Foo Fighters venceram melhor grupo e melhor álbum, a cantora Kylie Minogue ficou com o prêmimo de melhor cantora e o Kenye West com o de melhor cantor.
Bom, não vi o programa, mas deve ter sido bem legal a apresentação do prêmio por conta da família Osbourne.

Mas e depois disso, no Brasil já se pode falar di próximo prêmio, que é o Prêmio Multishow.
Mas fica pra amanhã.

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

A hora e a vez dos britânicos

Na onda de prêmios de 2008, apresentando os melhores de 2007, amanhã, dia 20 de fevereiro, é dia de Brit Awards, o prêmio dos melhores da música pop britânica. Esse prêmio em verdade nunca tem muito destaque por aqui no Brasil, mas vale a pena assistir dois momentos bem bacanas do prêmio.
Os shows de Ozzy e Paul McCartney, cantando Live and let die e de Rihanna e Klaxons, cantando Umbrella. O primeiro pelo encontro histórico e o segundo pelo fato de ver como que vai ficar esse mega sucesso com a mistura dos caras do Klaxons, que são ótimos. Sobre esse show eles disseram a BBC Radio 1: “Nós fizemos uma versão contemporânea da música. É uma versão eletrônica com guitarras, com uma virada de ‘Golden Skans’”.
Na quinta-feira estarei lá no Youtube procurando os vídeos, espero que algum a toa grave e coloque por lá.
Mas e os indicados ao prêmio, nas categorias e tals.
Bom, o cantor Mika tem mais indicações e pelo jeito vai acabar levando, pois é o melhor comparado com os outros, mas não sei como funciona o gosto dos britânicos.
Segue abaixo a lista de indicados e em negrito quem eu acho mesmo que deve ganhar.
Melhor cantor solo
Jamie T
Mark Ronson
Mika
Newton Faulkner
Richard Hawley

Melhor cantora solo
Bat For Lashes
Kate Nash
KT Tunstall
Leona Lewis
PJ Harvey

Melhor banda
Arctic Monkeys
Editors
Girls Aloud
Kaiser Chiefs
Take That

Melhor álbum
Arctic Monkeys - Favourite Worst Nightmare
Leona Lewis - Spirit
Mark Ronson - Version
Mika - Life In Cartoon Motion
Take That - Beautiful World

Essa tá difícil. Acho que deve empatar.

Revelação do ano
Bat For Lashes
Kate Nash
Klaxons
Leona Lewis
Mika

Melhor show do ano
Arctic Monkeys
Kaiser Chiefs
Klaxons
Muse
Take That

Não vi nenhum, não voto.

Melhor música
The Hoosiers – “Worried About Ray”
James Blunt – “1973”
Kaiser Chiefs – “Ruby”
Kate Nash – “Foundations”
Leona Lewis – “Bleeding Love”
Mark Ronson – “Valerie” feat. Amy Whinehouse
Mika – “Grace Kelly”
Mutya Buena – “Real Girl”
Sugababes – “About You Now”
Take That – “Shine”

Melhor cantor estrangeiro
Bruce Springsteen
Kanye West
Rufus Wainwright
Timbaland

Melhor cantora estrangeira
Alicia Keys
Bjork
Feist
Kylie Minogue
Rihanna

Melhor banda internacional
Arcade Fire
Eagles
Foo Fighters
Kings Of Leon
The White Stripes

Melhor disco internacional
Arcade Fire - Neon Bible
Eagles - Long Road Out Of Eden
Foo Fighters - Echoes Silence Patience and Grace
Kings Of Leon - Because Of The Times
Kylie Minogue - X

Prêmio pela contribuição à música
Paul McCartney

Só tem esse indicado!


Logo mais tem mais

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A hora e a vez dos britânicos

Na onda de prêmios de 2008, apresentando os melhores de 2007, amanhã, dia 20 de fevereiro, é dia de Brit Awards, o prêmio dos melhores da música pop britânica. Esse prêmio em verdade nunca tem muito destaque por aqui no Brasil, mas vale a pena assistir dois momentos bem bacanas do prêmio.
Os shows de Ozzy e Paul McCartney, cantando Live and let die e de Rihanna e Klaxons, cantando Umbrella. O primeiro pelo encontro histórico e o segundo pelo fato de ver como que vai ficar esse mega sucesso com a mistura dos caras do Klaxons, que são ótimos. Sobre esse show eles disseram a BBC Radio 1: “Nós fizemos uma versão contemporânea da música. É uma versão eletrônica com guitarras, com uma virada de ‘Golden Skans’”.
Na quinta-feira estarei lá no Youtube procurando os vídeos, espero que algum a toa grave e coloque por lá.
Mas e os indicados ao prêmio, nas categorias e tals.
Bom, o cantor Mika tem mais indicações e pelo jeito vai acabar levando, pois é o melhor comparado com os outros, mas não sei como funciona o gosto dos britânicos.
Segue abaixo a lista de indicados e em negrito quem eu acho mesmo que deve ganhar.
Melhor cantor solo
Jamie T
Mark Ronson
Mika
Newton Faulkner
Richard Hawley

Melhor cantora solo
Bat For Lashes
Kate Nash
KT Tunstall
Leona Lewis
PJ Harvey

Melhor banda
Arctic Monkeys
Editors
Girls Aloud
Kaiser Chiefs
Take That

Melhor álbum
Arctic Monkeys - Favourite Worst Nightmare
Leona Lewis - Spirit
Mark Ronson - Version
Mika - Life In Cartoon Motion
Take That - Beautiful World

Essa tá difícil. Acho que deve empatar.

Revelação do ano
Bat For Lashes
Kate Nash
Klaxons
Leona Lewis
Mika

Melhor show do ano
Arctic Monkeys
Kaiser Chiefs
Klaxons
Muse
Take That

Não vi nenhum, não voto.

Melhor música
The Hoosiers – “Worried About Ray”
James Blunt – “1973”
Kaiser Chiefs – “Ruby”
Kate Nash – “Foundations”
Leona Lewis – “Bleeding Love”
Mark Ronson – “Valerie” feat. Amy Whinehouse
Mika – “Grace Kelly”
Mutya Buena – “Real Girl”
Sugababes – “About You Now”
Take That – “Shine”

Melhor cantor estrangeiro
Bruce Springsteen
Kanye West
Rufus Wainwright
Timbaland

Melhor cantora estrangeira
Alicia Keys
Bjork
Feist
Kylie Minogue
Rihanna

Melhor banda internacional
Arcade Fire
Eagles
Foo Fighters
Kings Of Leon
The White Stripes

Melhor disco internacional
Arcade Fire - Neon Bible
Eagles - Long Road Out Of Eden
Foo Fighters - Echoes Silence Patience and Grace
Kings Of Leon - Because Of The Times
Kylie Minogue - X

Prêmio pela contribuição à música
Paul McCartney

Só tem esse indicado!


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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Todo mundo é melhor

"Nós fomos a melhor banda de rock, assim como o Stones foi a melhor banda de rock’n roll, o Zeppelin foi a melhor de heavy metal e o Pink Floyd foi a melhor de progressivo. O Beatles, é claro, foi a melhor banda pop. Esta é minha versão do que foi o melhor. E tem uma coisa maravilhosa a respeito dessas bandas que citei, elas eram incrivelmente distintas, eram diferentes de tudo que se fazia na época. Nunca mais vai haver nada igual."

fala tirada da Rolling Stone de janeiro, do vocalista do The Who, Roger Daltrey
No caso, fica a idéia de que todo mundo é ou pode ser melhor, seria bom ou ruim?

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Todo mundo é melhor

"Nós fomos a melhor banda de rock, assim como o Stones foi a melhor banda de rock’n roll, o Zeppelin foi a melhor de heavy metal e o Pink Floyd foi a melhor de progressivo. O Beatles, é claro, foi a melhor banda pop. Esta é minha versão do que foi o melhor. E tem uma coisa maravilhosa a respeito dessas bandas que citei, elas eram incrivelmente distintas, eram diferentes de tudo que se fazia na época. Nunca mais vai haver nada igual."

fala tirada da Rolling Stone de janeiro, do vocalista do The Who, Roger Daltrey
No caso, fica a idéia de que todo mundo é ou pode ser melhor, seria bom ou ruim?

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quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Legal!

- Ela não está uma gracinha? – Mário me perguntou meio safado.
- Eu acho ela muito legal – respondi. Tão estranho chamar alguém de legal. Não quer dizer muito. Legal. Não quer dizer quase nada. Legal. No entanto eu disse “acho ela muito legal”. Não era isso que eu achava de Martina. Eu achava mais coisa dela. Mas era aquele dia... Saco!
Lendo o livro do cara mais pós-moderno do mundo lembrei de outro cara que fala do tal Legal, o inglês Nick Hornby escreveu Como Ser Legal. Não, nada de auto-ajuda que não ajuda em nada, muito menos auto-ajuda que ajuda(isso não existe mesmo, né?). É sim um romance, que no final faz o leitor pensar nessa de ser legal.
Será mesmo que legal não quer dizer muito, quase nada?
Bom, todo começo de ano as pessoas estão mais legais. A humanidade fecha um ciclo no dia 31 de dezembro e deixa muita coisa pra trás, começa tudo do zero, de uma maneira muito peculiar. Como se nada tivesse acontecido antes. Deve ser por isso que quando você conhece alguém novo a pessoa é sempre mais legal do que depois que você a conhece por mais tempo.
Com esse pensamento chega-se na conclusão que o melhor é não julgar as pessoas por nada, assim tudo pode continuar legal.
E pra que tudo isso, aqui?
Não sei, ninguém vai ler mesmo.
(Tudo culpa do Carnaval.
Carnaval onde este que escreve aguçou a mania de digitar trechos de livros no computador, leu dois livros em cinco dias, dormiu quase sempre entre 6h00 e 11h00 e teve que escrever tudo isso a mão pois meu irmão estava usando o computador.)

Lista:
Como ser legal:
Diga bom dia
Dê presentes
Seja inteligente
Ouça Lucy and the popsonics
Leia Blecaute do Marcelo Rubens Paiva

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Legal!

- Ela não está uma gracinha? – Mário me perguntou meio safado.
- Eu acho ela muito legal – respondi. Tão estranho chamar alguém de legal. Não quer dizer muito. Legal. Não quer dizer quase nada. Legal. No entanto eu disse “acho ela muito legal”. Não era isso que eu achava de Martina. Eu achava mais coisa dela. Mas era aquele dia... Saco!
Lendo o livro do cara mais pós-moderno do mundo lembrei de outro cara que fala do tal Legal, o inglês Nick Hornby escreveu Como Ser Legal. Não, nada de auto-ajuda que não ajuda em nada, muito menos auto-ajuda que ajuda(isso não existe mesmo, né?). É sim um romance, que no final faz o leitor pensar nessa de ser legal.
Será mesmo que legal não quer dizer muito, quase nada?
Bom, todo começo de ano as pessoas estão mais legais. A humanidade fecha um ciclo no dia 31 de dezembro e deixa muita coisa pra trás, começa tudo do zero, de uma maneira muito peculiar. Como se nada tivesse acontecido antes. Deve ser por isso que quando você conhece alguém novo a pessoa é sempre mais legal do que depois que você a conhece por mais tempo.
Com esse pensamento chega-se na conclusão que o melhor é não julgar as pessoas por nada, assim tudo pode continuar legal.
E pra que tudo isso, aqui?
Não sei, ninguém vai ler mesmo.
(Tudo culpa do Carnaval.
Carnaval onde este que escreve aguçou a mania de digitar trechos de livros no computador, leu dois livros em cinco dias, dormiu quase sempre entre 6h00 e 11h00 e teve que escrever tudo isso a mão pois meu irmão estava usando o computador.)

Lista:
Como ser legal:
Diga bom dia
Dê presentes
Seja inteligente
Ouça Lucy and the popsonics
Leia Blecaute do Marcelo Rubens Paiva

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Ninguém é de ninguém no Carnaval da Rede TV!



Na noite de Domingo de Carnaval a cobertura do veículos de comunicação é intensa, seja na internet ou na TV. Pra quem ficou em casa e gosta de carnaval ou não tinha nada melhor pra fazer, acompanhar as transmissões das tvs foi uma opção.
Quem optou pela Rede TV tinha uma cobertura dos bastidores do carnaval. Em outras palavras, tudo que os outros canais abertos não queriam transmitir e sobrou pra Rede TV. Pois bem, vários repórteres se revezavam em suas matérias no Rio de Janeiro e Salvador, enquanto no estúdio o fofoqueiro, também chamado na própria transmissão de “paquito da terceira idade”, Nelson Rubens e uma moça chamada Janaína faziam a apresentação do programa, chamando os repórteres.
Mas um dos maiores destaques dessa transmissão fica por conta de quem estava por traz das câmeras, o operador do gerador de caracteres. Pra quem não sabe, gerador de caracteres é como são chamadas aquelas letras que aparecem na TV, informando detalhes como nomes dos repórteres, entre outros detalhes.
Ontem, em menos de uma hora de transmissão, o gerador de caracteres da RedeTV soltou várias pérolas enquanto apareciam as reportagens.
Cinco merecem destaque:
“Ninguém é de ninguém: o carnaval do Rio de Janeiro pega fogo” – esse logo no começo da transmissão.
“Se joga, pintosa: Rogéria se concentra na São Clemente” – esse quando Rogéria era entrevistada antes de desfilar.
“Será que a Solange aprendeu o samba-enredo?” – esse quando a entrevistada era a Ex-BBB Solange, aquela que cantava uma versão um tanto quanto diferente para We Are The World.
“Vale tudo no carnaval do Rio de Janeiro!” - esse quando o entrevistado era alguém desconhecido do grande público.
“No carnaval todo mundo fica solto!” – esse mais um lugar comum do carnaval, enquanto outro desconhecido era entrevistado.

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Ninguém é de ninguém no Carnaval da Rede TV!



Na noite de Domingo de Carnaval a cobertura do veículos de comunicação é intensa, seja na internet ou na TV. Pra quem ficou em casa e gosta de carnaval ou não tinha nada melhor pra fazer, acompanhar as transmissões das tvs foi uma opção.
Quem optou pela Rede TV tinha uma cobertura dos bastidores do carnaval. Em outras palavras, tudo que os outros canais abertos não queriam transmitir e sobrou pra Rede TV. Pois bem, vários repórteres se revezavam em suas matérias no Rio de Janeiro e Salvador, enquanto no estúdio o fofoqueiro, também chamado na própria transmissão de “paquito da terceira idade”, Nelson Rubens e uma moça chamada Janaína faziam a apresentação do programa, chamando os repórteres.
Mas um dos maiores destaques dessa transmissão fica por conta de quem estava por traz das câmeras, o operador do gerador de caracteres. Pra quem não sabe, gerador de caracteres é como são chamadas aquelas letras que aparecem na TV, informando detalhes como nomes dos repórteres, entre outros detalhes.
Ontem, em menos de uma hora de transmissão, o gerador de caracteres da RedeTV soltou várias pérolas enquanto apareciam as reportagens.
Cinco merecem destaque:
“Ninguém é de ninguém: o carnaval do Rio de Janeiro pega fogo” – esse logo no começo da transmissão.
“Se joga, pintosa: Rogéria se concentra na São Clemente” – esse quando Rogéria era entrevistada antes de desfilar.
“Será que a Solange aprendeu o samba-enredo?” – esse quando a entrevistada era a Ex-BBB Solange, aquela que cantava uma versão um tanto quanto diferente para We Are The World.
“Vale tudo no carnaval do Rio de Janeiro!” - esse quando o entrevistado era alguém desconhecido do grande público.
“No carnaval todo mundo fica solto!” – esse mais um lugar comum do carnaval, enquanto outro desconhecido era entrevistado.

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

CARNAVAL MULTICULTURAL NO RECIFE: REC-BEAT



Todo ano durante o carnaval acontece no Recife o festival Rec-Beat. Uma mistura de ritmos da música independente brasileira e uma alternativa ao carnval tradicional, como destaca Maria Gomide, uma das integrantes da Carroça de Mamulengos, que se apresenta no festival: “Acreditamos na importancia de espaços com este onde se apresentará grupos de alta qualidade artistica contrapondo a cultura de massa que é produzida pelos grandes meios de comunicação”.
O festival acontece todo ano desde 1995 e sua importância para a música brasileira vem cresce cada vez mais. Tudo começou em 1993 com o Projeto Recbeat, feito para divulgar e fortalecer as bandas da cidade, no momento de formação do Manguebeat. Dois anos depois foi idealizado o festival Recbeat.
As primeiras edições aconteceram em Olinda, mas a partir de 1999 o festival passou a ser realizado na Rua da Moeda, na região portuária e centro histórico do Recife. Ainda na Rua da Moeda ele ganhou sua versão infantil, o Recbitinho e em 2004 ele passou a ser realizado no Cais da Alfândega. Em 2008 o festival ganha mais um local para suas atividades, a Refinaria Multicultural Nascedouro de Peixinhos.
Tudo começa no sábado, dia 2, com a banda pernambucana Ramma Seca, às 20h00 e termina com o Pato Fu só na terça lá por 1h00 da madrugada. Mas no meio disso tudo tem muita coisa. Comemorando vinte anos de banda, os caras do Devotos fazem um show com a participação de Clemente, vocalista da banda paulista Inocentes.Os encontros são um dos destaques do festival.
Ainda na primeira noite tem o encontro do ex-vocalista do Cidade Negra com os paulistas do QG Imperial. Na noite de segunda os encontros ficam por conta da banda paulista Firebug com o guitarrista de ska americano Chris Murray e do grupo carioca Fino Coletivo com o cantor Davi Moraes.
O festival traz ainda bandas dos mais diversos cantos do Brasil. Do Rio de Janeiro tem Os Outros e o BoTECOeletro; do Pará tem os mestres do Metaleiras da Amazônia; de São Paulo a ligação do Brasil com Cuba da cantora Marina de La Riva; do Distrito Federal tem o electro-fashion-neo-pop-retrô Lucy and the Popsonics (foto acima) e os inclassificáveis do Móveis Coloniais de Acaju que ficaram com a tarefa de fechar a segunda noite do Recbeat; de Minas o Porcas Borboletas e o Pato Fu, que fecha o festival.
Essa mistura de ritmos e sons do festival tende a apresentar o que vai ter grande destaque na música brasileira. Vale lembrar que a dupla cearense Montage e os funkeiros do Bonde do Rolê, grandes destaques brasileiros do meio independente de 2007, se apresentaram ano passado no festival.
Algumas bandas internacionais vêm acrescentar um pouco mais nessa mistura, como os senegaleses do Les Frères Guissé, o tango da Orquestra Típica Fernandez Fierro da Argentina e a banda que se denomina franco-chilena Panico, com sua música “electro tropical”.
E ainda tem a Carroça de Mamulengos do Ceará no Rec-Bitinho e o Bloco Quanta Ladeira, que traz toda a irreverência das músicas politicamente incorretas. O bloco tem onze anos e fez cantores como Caetano Veloso, Zélia Duncan, Moraes Moreira, Pedro Luís e Vanessa da Mata vítimas de suas sátiras em público.
Sem esquecer das bandas de Pernambuco. A maioria delas se apresenta na Refinaria Multicultural Nascedouro dos Peixinhos durante as tardes. O maior destaque vai pro Cordel do Fogo Encantado. De sua cidade natal, Arcoverde ainda tem a Samba de Coco Raízes de Arcoverde.
Tudo isso de graça, é só chegar e curtir. Os foliões com fantasias criativas e originais ganham um kit com brindes.

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CARNAVAL MULTICULTURAL NO RECIFE: REC-BEAT



Todo ano durante o carnaval acontece no Recife o festival Rec-Beat. Uma mistura de ritmos da música independente brasileira e uma alternativa ao carnval tradicional, como destaca Maria Gomide, uma das integrantes da Carroça de Mamulengos, que se apresenta no festival: “Acreditamos na importancia de espaços com este onde se apresentará grupos de alta qualidade artistica contrapondo a cultura de massa que é produzida pelos grandes meios de comunicação”.
O festival acontece todo ano desde 1995 e sua importância para a música brasileira vem cresce cada vez mais. Tudo começou em 1993 com o Projeto Recbeat, feito para divulgar e fortalecer as bandas da cidade, no momento de formação do Manguebeat. Dois anos depois foi idealizado o festival Recbeat.
As primeiras edições aconteceram em Olinda, mas a partir de 1999 o festival passou a ser realizado na Rua da Moeda, na região portuária e centro histórico do Recife. Ainda na Rua da Moeda ele ganhou sua versão infantil, o Recbitinho e em 2004 ele passou a ser realizado no Cais da Alfândega. Em 2008 o festival ganha mais um local para suas atividades, a Refinaria Multicultural Nascedouro de Peixinhos.
Tudo começa no sábado, dia 2, com a banda pernambucana Ramma Seca, às 20h00 e termina com o Pato Fu só na terça lá por 1h00 da madrugada. Mas no meio disso tudo tem muita coisa. Comemorando vinte anos de banda, os caras do Devotos fazem um show com a participação de Clemente, vocalista da banda paulista Inocentes.Os encontros são um dos destaques do festival.
Ainda na primeira noite tem o encontro do ex-vocalista do Cidade Negra com os paulistas do QG Imperial. Na noite de segunda os encontros ficam por conta da banda paulista Firebug com o guitarrista de ska americano Chris Murray e do grupo carioca Fino Coletivo com o cantor Davi Moraes.
O festival traz ainda bandas dos mais diversos cantos do Brasil. Do Rio de Janeiro tem Os Outros e o BoTECOeletro; do Pará tem os mestres do Metaleiras da Amazônia; de São Paulo a ligação do Brasil com Cuba da cantora Marina de La Riva; do Distrito Federal tem o electro-fashion-neo-pop-retrô Lucy and the Popsonics (foto acima) e os inclassificáveis do Móveis Coloniais de Acaju que ficaram com a tarefa de fechar a segunda noite do Recbeat; de Minas o Porcas Borboletas e o Pato Fu, que fecha o festival.
Essa mistura de ritmos e sons do festival tende a apresentar o que vai ter grande destaque na música brasileira. Vale lembrar que a dupla cearense Montage e os funkeiros do Bonde do Rolê, grandes destaques brasileiros do meio independente de 2007, se apresentaram ano passado no festival.
Algumas bandas internacionais vêm acrescentar um pouco mais nessa mistura, como os senegaleses do Les Frères Guissé, o tango da Orquestra Típica Fernandez Fierro da Argentina e a banda que se denomina franco-chilena Panico, com sua música “electro tropical”.
E ainda tem a Carroça de Mamulengos do Ceará no Rec-Bitinho e o Bloco Quanta Ladeira, que traz toda a irreverência das músicas politicamente incorretas. O bloco tem onze anos e fez cantores como Caetano Veloso, Zélia Duncan, Moraes Moreira, Pedro Luís e Vanessa da Mata vítimas de suas sátiras em público.
Sem esquecer das bandas de Pernambuco. A maioria delas se apresenta na Refinaria Multicultural Nascedouro dos Peixinhos durante as tardes. O maior destaque vai pro Cordel do Fogo Encantado. De sua cidade natal, Arcoverde ainda tem a Samba de Coco Raízes de Arcoverde.
Tudo isso de graça, é só chegar e curtir. Os foliões com fantasias criativas e originais ganham um kit com brindes.

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