A ditabranda da Folha de S. Paulo
O Brasil é um país dito democrático, mas todos sabemos que nem sempre foi assim. Entre 1964 e 1985 o país viveu a chamada ditadura militar, tempo quando a censura tomou conta de toda a produção cultural brasileira, quando pessoas foram torturadas, mortas, sequestradas e que a TV Globo ganhou incentivo do governo para ser o que é hoje. Entre outras muitas coisas.
Esse é um dos mais negros períodos da história de nosso país. Mesmo assim esse é um dos mais negros períodos de nossa história, onde ainda tem muita coisa estranha e mal contada. E um dos temas mais polêmicos de nossa história.
E por que desse post? Porque num editorial da Folha de S. paulo do último dia 17 de fevereiro o jornal classificou a ditadura como "ditabranda", inventando esse neologismo sobre a ditadura. O editorial falava do referendo do presidente venezuelano Hugo Chavez, votado agora no mês de fevereiro. O uso do termo pela Folha de S. Paulo causou a maior polêmica. E com razão.
"Ditabranda a puta que o pariu!" - diria um mais exaltado. E com razão.
Tantos livros censurados, tanta gente morta e torturada pra Folha dizer que se tratou de uma diradura branda?
O presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Maurício Azêdo, disse sobre: “Ao dizer que é uma ‘ditabranda’, o jornal esquece, por certo, das mortes ocorridas durante a ditadura. Esquece dos milhares que tiveram seus direitos políticos cassados, que tiveram que se exilar, sem contar os torturados nas masmorras da ditadura. É lamentável que se proceda a uma revisão histórica dessa natureza. O que era negativo passa a ser positivo, dando absolvição àqueles que violaram os direitos constitucionais e cometeram crimes, como o assassinato do jornalista Vladimir Herzog nos porões do Doi-Codi”.
Não só eu e o presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Maurício Azêdo ficamos revoltados, como mais outras várias pessoas ficaram. A coisa tomou proporções de uma petição online contra a atitude do jornal. A petição está AQUI. E mais informações sobre o acontecido AQUI e AQUI.
Esse é um dos mais negros períodos da história de nosso país. Mesmo assim esse é um dos mais negros períodos de nossa história, onde ainda tem muita coisa estranha e mal contada. E um dos temas mais polêmicos de nossa história.
E por que desse post? Porque num editorial da Folha de S. paulo do último dia 17 de fevereiro o jornal classificou a ditadura como "ditabranda", inventando esse neologismo sobre a ditadura. O editorial falava do referendo do presidente venezuelano Hugo Chavez, votado agora no mês de fevereiro. O uso do termo pela Folha de S. Paulo causou a maior polêmica. E com razão.
"Ditabranda a puta que o pariu!" - diria um mais exaltado. E com razão.
Tantos livros censurados, tanta gente morta e torturada pra Folha dizer que se tratou de uma diradura branda?
O presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Maurício Azêdo, disse sobre: “Ao dizer que é uma ‘ditabranda’, o jornal esquece, por certo, das mortes ocorridas durante a ditadura. Esquece dos milhares que tiveram seus direitos políticos cassados, que tiveram que se exilar, sem contar os torturados nas masmorras da ditadura. É lamentável que se proceda a uma revisão histórica dessa natureza. O que era negativo passa a ser positivo, dando absolvição àqueles que violaram os direitos constitucionais e cometeram crimes, como o assassinato do jornalista Vladimir Herzog nos porões do Doi-Codi”.
Não só eu e o presidente da Associação Brasileira de Imprensa, Maurício Azêdo ficamos revoltados, como mais outras várias pessoas ficaram. A coisa tomou proporções de uma petição online contra a atitude do jornal. A petição está AQUI. E mais informações sobre o acontecido AQUI e AQUI.
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