Socializando a febre amarela, por Bill Gates
A doença existe no mundo desde a pré-história e o seu transmissor se espalhou pelo mundo através das viagens migratórias dos povos através dos continentes, incluindo as grandes navegações colonizadoras da américa. De lá pra cá muita coisa mudou, chegamos ao século XXI, a medicina muito se desenvolveu, mas até agora nada de cura para a doença.
A doença está em áreas tropicais e subtropicais do planeta, com maior concentração na África Sub-Saariana, onde estão 90% dos casos da doença no mundo. A cada ano ocorrem no mundo de 300 a 500 mil casos, com um milhão de óbitos. Abaixo um mapa da área endêmica de transmissão da malária.

Fonte: Adaptado da OMS
1997
A transmissão da malária acontece de maneira natural e induzida, a natural é quando o plasmódio chega no ser humano por meio de uma picada de um mosquito. Os plasmódios tem nomes como Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, Plasmodioa malariae e Plasmodium ovalae. Os mosquitos são chamados de pernilongo, carapanã ou mosquito-prego.
Pois bem, por mais que seja uma doença de países pobres, tem gente nos países ricos que pensa nas pessoas que podem pegar a doença da febre amarela nos países pobres, como Bill Gates, aquele da Microsoft.
Ontem numa palestra de Gates no TED, onde ele falava de diferenças sociais e alguns problemas do mundo citou a febre amarela e disse "não há razão para que apenas as pessoas mais pobres apanhem malária”. Então, ele resolveu socializar a doença, soltando na sala (imagem acima), onde acontecia a palestra alguns dos mosquitos transmissores da malária.
Gates tem uma fundação, com sua esposa, a "The Gates Foundation", que desenvolve uma vacina contra a malária, mas mesmo assim essa doença necessita de um pouco mais de atenção, com mais vigilância e maior combate. Ele ainda destacou que é preciso melhorar as comunicações entre as pessoas e laboratórios farmacêuticos.
Imagem de divulgação do TED (Technology, Entertainment, Design).










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